A
educação de filhos mudou consideravelmente no último século,
deixando muitos pais perdidos em relação ao que pode ou deve ser
feito. Os pais de outras décadas eram muito rigorosos e consideravam
que a boa educação incluía correções severas, sempre procurando
instaurar um clima de medo e respeito no ambiente familiar. Em
seguida, vieram pais que tentavam romper drasticamente com esse
modelo, combatendo qualquer forma de correção e preconizando liberdade
absoluta aos filhos. Neste início do século XXI, muitos se
perguntam: afinal, qual é a melhor forma de educar? Não era melhor
quando as crianças eram tratadas com mais rigor? Elas não eram mais
obedientes quando apanhavam dos pais com frequência?
Há diversas questões delicadas que cercam esse
assunto. Estudos experimentais demonstram que a punição não muda a
tendência a se comportar de uma determinada maneira. Em geral, quando
alguém é punido, o comportamento cessa temporariamente,
principalmente na frente de quem está punindo. Mas assim que o
punidor estiver distante, os mesmos comportamentos podem tornar a
surgir. Além disso, há uma tendência ao aparecimento de estratégias
para escapar de outras punições. Por exemplo, a criança pode começar
a mentir para não apanhar.
A
punição gera sentimentos de raiva, ansiedade e agressividade. E,
para completar, aponta somente o que está errado, mas não mostra
necessariamente o que é certo a fazer. O ideal realmente é buscar
alternativas mais eficazes para educar os filhos, incentivando e
recompensando os bons comportamentos, a fim de que não precisemos
lançar mão de punições.
Volto
a dizer que a punição deve ser realmente o último recurso, de forma
que as crianças possam aprender a se comportar adequadamente, não
pelo medo, mas pelo prazer de ver pessoas felizes ao seu redor.
Por Mônica Valentim
Psicóloga, Mestre em Psicologia Experimental e Doutora em Pediatria.
Fonte:www.e-familynet.com
A
educação de filhos mudou consideravelmente no último século,
deixando muitos pais perdidos em relação ao que pode ou deve ser
feito. Os pais de outras décadas eram muito rigorosos e consideravam
que a boa educação incluía correções severas, sempre procurando
instaurar um clima de medo e respeito no ambiente familiar. Em
seguida, vieram pais que tentavam romper drasticamente com esse
modelo, combatendo qualquer forma de correção e preconizando liberdade
absoluta aos filhos. Neste início do século XXI, muitos se
perguntam: afinal, qual é a melhor forma de educar? Não era melhor
quando as crianças eram tratadas com mais rigor? Elas não eram mais
obedientes quando apanhavam dos pais com frequência?
Há diversas questões delicadas que cercam esse
assunto. Estudos experimentais demonstram que a punição não muda a
tendência a se comportar de uma determinada maneira. Em geral, quando
alguém é punido, o comportamento cessa temporariamente,
principalmente na frente de quem está punindo. Mas assim que o
punidor estiver distante, os mesmos comportamentos podem tornar a
surgir. Além disso, há uma tendência ao aparecimento de estratégias
para escapar de outras punições. Por exemplo, a criança pode começar
a mentir para não apanhar.
A
punição gera sentimentos de raiva, ansiedade e agressividade. E,
para completar, aponta somente o que está errado, mas não mostra
necessariamente o que é certo a fazer. O ideal realmente é buscar
alternativas mais eficazes para educar os filhos, incentivando e
recompensando os bons comportamentos, a fim de que não precisemos
lançar mão de punições.
Volto
a dizer que a punição deve ser realmente o último recurso, de forma
que as crianças possam aprender a se comportar adequadamente, não
pelo medo, mas pelo prazer de ver pessoas felizes ao seu redor.
Por Mônica Valentim
Psicóloga, Mestre em Psicologia Experimental e Doutora em Pediatria.
Fonte:www.e-familynet.com
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