Nenhuma tecnologia atual substitui o uso eficaz e inteligente do braille Nenhuma tecnologia atual substitui o uso eficaz e inteligente do braille Nenhuma tecnologia atual substitui o uso eficaz e inteligente do braille – Especialista da Fundação Dorina e integrante do Conselho Mundial do Braille destaca a importância do sistema para a alfabetização dos cegos. Regina Oliveira afirma que novas ferramentas ampliaram o acesso à informação para pessoas com deficiência visual, mas a combinação de seis pontos em relevo ainda é a base dessa acessibilidade. “O empenho de muitos especialistas possibilitou adaptação do sistema a todos os alfabetos, inclusive o chinês, o árabe e o guarani”. “O braille é um sistema em constante evolução”, diz Regina Oliveira, membro do Conselho Mundial do Braille, integrante do Conselho Ibero-americano do Braille e coordenadora de revisão da Fundação Dorina Nowill para Cegos. “Sem dúvida, as novas tecnologias ampliaram muitíssimo os horizontes das pessoas cegas ou com baixa visão, aumentando e facilitando a impressão de textos em braille, permitindo a produção do chamado braille sem papel (lido em displays), possibilitando o acesso à internet e aperfeiçoando a cada dia o uso dos leitores de tela”, admite a especialista. Regina destaca, no entanto, que até hoje nenhuma tecnologia substitui o uso eficaz e inteligente do Sistema Braille, em especial para as crianças e jovens cegos. Ela cita o último parágrafo da carta dirigida a Louis Braille pelo “braillólogo” cego Pedro Zurita, em 1997. “Prometo-te solenemente ser-te fiel, ainda que saiba que ao fim e ao cabo, seja por que caminho for, duma ou de outra forma, se alguém algum dia encontrar algo que supere o Sistema que tu propuseste ao mundo em 1825, tu, eu e todos nós nos alegraremos sobremaneira”. Para Regina Oliveira, após quase 200 anos de sua criação, o braille permanece fundamental. HISTÓRIA – A especialista da Fundação Dorina faz um análise da mudança provocada pelo braille. “Para as pessoas cegas, a história só teve verdadeiramente início em 1825, quando Louis Braille desenvolveu o sistema de escrita e leitura em relevo, a partir do código criado pelo capitão Charles Barbier de la Serre para permitir a comunicação noturna entre os soldados do exército francês. A combinação de seis pontos em relevo permitia a representação do alfabeto e dos números, da simbologia matemática, fonética e musicográfica. E adaptava-se plenamente às peculiaridades da leitura tátil, pois cada caractere podia ser percebido pela parte mais sensível do dedo indicador com apenas um toque. Esse genial sistema natural de escrita e leitura continua atendendo às necessidades das pessoas cegas, adaptando-se à constante evolução das representações gráficas. Durante quase dois séculos, o braille vem sendo utilizado como o meio natural de escrita e leitura das pessoas cegas, reconhecido como o instrumento mais preciso e eficaz para que os que já nasceram cegos, ou perderam a visão nos primeiros anos de vida, tenham acesso ao conhecimento e formem conceitos sobre seres, objetos, formas e realidades que a falta da visão lhes torna inacessíveis. O braille espalhou-se pela Europa e chegou à América ainda no século XIX, mas surgiu em países da África e da Ásia na segunda metade do século XX. A combinação de seus seis pontos permite a representação de 63 caracteres que, graças ao empenho de muitos especialistas, possibilitou que o sistema pudesse adaptar-se a todos os alfabetos, inclusive o chinês, o árabe e o guarani. Em 1949, a Índia solicitou à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que desenvolvesse esforços no sentido de tentar a unificação do braille por grupos linguísticos. A UNESCO aceitou o desafio e o trabalho teve início em julho de 1949, estendendo-se até dezembro de 1951. Todo o trabalho realizado durante esse período encontra-se registrado no livro ‘A Escrita Braille no Mundo’, publicado em 1953 e reeditado em 2013. A partir da década de 1960, começaram a ser criadas comissões de braille em diferentes países. Essas comissões, formadas por pessoas que conhecem profundamente o sistema e nele reconhecem um instrumento indispensável para a independência, a autonomia e a educação das pessoas cegas, vêm trabalhando para manter as características desse sistema e adaptá-lo à rápida evolução científica e tecnológica de nosso tempo. Em 2009, ano em que foi amplamente comemorado o bicentenário de nascimento de Louis Braille, os mais de 500 participantes de uma conferência mundial realizada em Paris recomendaram a reativação do Conselho Mundial do Braille. Dentre as ações desenvolvidas por esse órgão, que foi recriado pela União Mundial de Cegos, cabe ressaltar a elaboração de um alfabeto fonético internacional, que está em vigor desde 2013. Em novembro de 2009, a Organização de Cegos Espanhóis (ONCE), a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e a União Latino-Americana de Cegos (ULAC) criaram o Conselho Ibero-Americano do Braille, que, entre outras atividades, vem se dedicando à revisão e atualização do Código Matemático Unificado para as línguas portuguesa e espanhola. No Brasil foi criada em 1999 a Comissão Brasileira do Braille, vinculada ao Ministério da Educação. Esse órgão foi responsável pela elaboração e difusão de importantes documentos, dentre os quais cabe destacar a grafia braille para a língua portugu

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Nenhuma tecnologia atual substitui o uso eficaz e inteligente do braille

Nenhuma tecnologia atual substitui o uso eficaz e inteligente do braille – Especialista da Fundação Dorina e integrante do Conselho Mundial do Braille destaca a importância do sistema para a alfabetização dos cegos. Regina Oliveira afirma que novas ferramentas ampliaram o acesso à informação para pessoas com deficiência visual, mas a combinação de seis pontos em relevo ainda é a base dessa acessibilidade. “O empenho de muitos especialistas possibilitou adaptação do sistema a todos os alfabetos, inclusive o chinês, o árabe e o guarani”.
“O braille é um sistema em constante evolução”, diz Regina Oliveira, membro do Conselho Mundial do Braille, integrante do Conselho Ibero-americano do Braille e coordenadora de revisão da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
“Sem dúvida, as novas tecnologias ampliaram muitíssimo os horizontes das pessoas cegas ou com baixa visão, aumentando e facilitando a impressão de textos em braille, permitindo a produção do chamado braille sem papel (lido em displays), possibilitando o acesso à internet e aperfeiçoando a cada dia o uso dos leitores de tela”, admite a especialista.
Regina destaca, no entanto, que até hoje nenhuma tecnologia substitui o uso eficaz e inteligente do Sistema Braille, em especial para as crianças e jovens cegos.
Ela cita o último parágrafo da carta dirigida a Louis Braille pelo “braillólogo” cego Pedro Zurita, em 1997.
 “Prometo-te solenemente ser-te fiel, ainda que saiba que ao fim e ao cabo, seja por que caminho for, duma ou de outra forma, se alguém algum dia encontrar algo que supere o Sistema que tu propuseste ao mundo em 1825, tu, eu e todos nós nos alegraremos sobremaneira”.
Para Regina Oliveira, após quase 200 anos de sua criação, o braille permanece fundamental.
HISTÓRIA – A especialista da Fundação Dorina faz um análise da mudança provocada pelo braille.
“Para as pessoas cegas, a história só teve verdadeiramente início em 1825, quando Louis Braille desenvolveu o sistema de escrita e leitura em relevo, a partir do código criado pelo capitão Charles Barbier de la Serre para permitir a comunicação noturna entre os soldados do exército francês.
A combinação de seis pontos em relevo permitia a representação do alfabeto e dos números, da simbologia matemática, fonética e musicográfica. E adaptava-se plenamente às peculiaridades da leitura tátil, pois cada caractere podia ser percebido pela parte mais sensível do dedo indicador com apenas um toque.
Esse genial sistema natural de escrita e leitura continua atendendo às necessidades das pessoas cegas, adaptando-se à constante evolução das representações gráficas.
Durante quase dois séculos, o braille vem sendo utilizado como o meio natural de escrita e leitura das pessoas cegas, reconhecido como o instrumento mais preciso e eficaz para que os que já nasceram cegos, ou perderam a visão nos primeiros anos de vida, tenham acesso ao conhecimento e formem conceitos sobre seres, objetos, formas e realidades que a falta da visão lhes torna inacessíveis.
O braille espalhou-se pela Europa e chegou à América ainda no século XIX, mas surgiu em países da África e da Ásia na segunda metade do século XX.
A combinação de seus seis pontos permite a representação de 63 caracteres que, graças ao empenho de muitos especialistas, possibilitou que o sistema pudesse adaptar-se a todos os alfabetos, inclusive o chinês, o árabe e o guarani.
Em 1949, a Índia solicitou à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que desenvolvesse esforços no sentido de tentar a unificação do braille por grupos linguísticos.
A UNESCO aceitou o desafio e o trabalho teve início em julho de 1949, estendendo-se até dezembro de 1951. Todo o trabalho realizado durante esse período encontra-se registrado no livro ‘A Escrita Braille no Mundo’, publicado em 1953 e reeditado em 2013.
A partir da década de 1960, começaram a ser criadas comissões de braille em diferentes países. Essas comissões, formadas por pessoas que conhecem profundamente o sistema e nele reconhecem um instrumento indispensável para a independência, a autonomia e a educação das pessoas cegas, vêm trabalhando para manter as características desse sistema e adaptá-lo à rápida evolução científica e tecnológica de nosso tempo.
Em 2009, ano em que foi amplamente comemorado o bicentenário de nascimento de Louis Braille, os mais de 500 participantes de uma conferência mundial realizada em Paris recomendaram a reativação do Conselho Mundial do Braille.
Dentre as ações desenvolvidas por esse órgão, que foi recriado pela União Mundial de Cegos, cabe ressaltar a elaboração de um alfabeto fonético internacional, que está em vigor desde 2013.
Em novembro de 2009, a Organização de Cegos Espanhóis (ONCE), a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e a União Latino-Americana de Cegos (ULAC) criaram o Conselho Ibero-Americano do Braille, que, entre outras atividades, vem se dedicando à revisão e atualização do Código Matemático Unificado para as línguas portuguesa e espanhola.
No Brasil foi criada em 1999 a Comissão Brasileira do Braille, vinculada ao Ministério da Educação. Esse órgão foi responsável pela elaboração e difusão de importantes documentos, dentre os quais cabe destacar a grafia braille para a língua portugu




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Nenhuma tecnologia atual substitui o uso eficaz e inteligente do braille

Nenhuma tecnologia atual substitui o uso eficaz e inteligente do braille – Especialista da Fundação Dorina e integrante do Conselho Mundial do Braille destaca a importância do sistema para a alfabetização dos cegos. Regina Oliveira afirma que novas ferramentas ampliaram o acesso à informação para pessoas com deficiência visual, mas a combinação de seis pontos em relevo ainda é a base dessa acessibilidade. “O empenho de muitos especialistas possibilitou adaptação do sistema a todos os alfabetos, inclusive o chinês, o árabe e o guarani”.
“O braille é um sistema em constante evolução”, diz Regina Oliveira, membro do Conselho Mundial do Braille, integrante do Conselho Ibero-americano do Braille e coordenadora de revisão da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
“Sem dúvida, as novas tecnologias ampliaram muitíssimo os horizontes das pessoas cegas ou com baixa visão, aumentando e facilitando a impressão de textos em braille, permitindo a produção do chamado braille sem papel (lido em displays), possibilitando o acesso à internet e aperfeiçoando a cada dia o uso dos leitores de tela”, admite a especialista.
Regina destaca, no entanto, que até hoje nenhuma tecnologia substitui o uso eficaz e inteligente do Sistema Braille, em especial para as crianças e jovens cegos.
Ela cita o último parágrafo da carta dirigida a Louis Braille pelo “braillólogo” cego Pedro Zurita, em 1997.
 “Prometo-te solenemente ser-te fiel, ainda que saiba que ao fim e ao cabo, seja por que caminho for, duma ou de outra forma, se alguém algum dia encontrar algo que supere o Sistema que tu propuseste ao mundo em 1825, tu, eu e todos nós nos alegraremos sobremaneira”.
Para Regina Oliveira, após quase 200 anos de sua criação, o braille permanece fundamental.
HISTÓRIA – A especialista da Fundação Dorina faz um análise da mudança provocada pelo braille.
“Para as pessoas cegas, a história só teve verdadeiramente início em 1825, quando Louis Braille desenvolveu o sistema de escrita e leitura em relevo, a partir do código criado pelo capitão Charles Barbier de la Serre para permitir a comunicação noturna entre os soldados do exército francês.
A combinação de seis pontos em relevo permitia a representação do alfabeto e dos números, da simbologia matemática, fonética e musicográfica. E adaptava-se plenamente às peculiaridades da leitura tátil, pois cada caractere podia ser percebido pela parte mais sensível do dedo indicador com apenas um toque.
Esse genial sistema natural de escrita e leitura continua atendendo às necessidades das pessoas cegas, adaptando-se à constante evolução das representações gráficas.
Durante quase dois séculos, o braille vem sendo utilizado como o meio natural de escrita e leitura das pessoas cegas, reconhecido como o instrumento mais preciso e eficaz para que os que já nasceram cegos, ou perderam a visão nos primeiros anos de vida, tenham acesso ao conhecimento e formem conceitos sobre seres, objetos, formas e realidades que a falta da visão lhes torna inacessíveis.
O braille espalhou-se pela Europa e chegou à América ainda no século XIX, mas surgiu em países da África e da Ásia na segunda metade do século XX.
A combinação de seus seis pontos permite a representação de 63 caracteres que, graças ao empenho de muitos especialistas, possibilitou que o sistema pudesse adaptar-se a todos os alfabetos, inclusive o chinês, o árabe e o guarani.
Em 1949, a Índia solicitou à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que desenvolvesse esforços no sentido de tentar a unificação do braille por grupos linguísticos.
A UNESCO aceitou o desafio e o trabalho teve início em julho de 1949, estendendo-se até dezembro de 1951. Todo o trabalho realizado durante esse período encontra-se registrado no livro ‘A Escrita Braille no Mundo’, publicado em 1953 e reeditado em 2013.
A partir da década de 1960, começaram a ser criadas comissões de braille em diferentes países. Essas comissões, formadas por pessoas que conhecem profundamente o sistema e nele reconhecem um instrumento indispensável para a independência, a autonomia e a educação das pessoas cegas, vêm trabalhando para manter as características desse sistema e adaptá-lo à rápida evolução científica e tecnológica de nosso tempo.
Em 2009, ano em que foi amplamente comemorado o bicentenário de nascimento de Louis Braille, os mais de 500 participantes de uma conferência mundial realizada em Paris recomendaram a reativação do Conselho Mundial do Braille.
Dentre as ações desenvolvidas por esse órgão, que foi recriado pela União Mundial de Cegos, cabe ressaltar a elaboração de um alfabeto fonético internacional, que está em vigor desde 2013.
Em novembro de 2009, a Organização de Cegos Espanhóis (ONCE), a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) e a União Latino-Americana de Cegos (ULAC) criaram o Conselho Ibero-Americano do Braille, que, entre outras atividades, vem se dedicando à revisão e atualização do Código Matemático Unificado para as línguas portuguesa e espanhola.
No Brasil foi criada em 1999 a Comissão Brasileira do Braille, vinculada ao Ministério da Educação. Esse órgão foi responsável pela elaboração e difusão de importantes documentos, dentre os quais cabe destacar a grafia braille para a língua portugu





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