É papel da gestão evitar que o docente se sinta desamparado em um conflito
Trabalhar
em grupo não é nada fácil. Formar uma equipe, então, é um desafio maior
ainda! E quando isso acontece, frequentemente, aparecem situações que
colocam em xeque o vínculo criado. Às vezes, pela proximidade e
intimidade gerada pelo convívio diário, alguém leva para o lado pessoal
uma orientação, correção ou mesmo advertência que é preciso ser dada.
Outras vezes, quando se vê envolvido em um conflito com um aluno ou uma
família, a sensação é de desemparo por conta da atitude dos gestores.
Para
que a confiança não seja fragilizada e, assim, o trabalho de equipe não
seja comprometido, algumas precauções são necessárias.
A
transparência nas relações profissionais é imprescindível! A mágoa ou o
descontentamento do professor precisa ser acolhido pela gestão da
maneira mais respeitosa e justa. Sendo assim, é necessário, primeiramente, que haja entre a equipe um acordo tácito de tornar claros os fatos que se relacionam ao trabalho, sejam eles positivos ou negativos. Afinal, não dá para contar com a rádio corredor para
que a situação chegue ao conhecimento da equipe gestora. Ainda que,
muitas vezes, o tempo disponível para uma conversa seja escasso, o
compromisso com a boa conviência entre as pessoas deve ser prioridade.
No
entanto, apenas relatar o ocorrido não basta. É preciso ter uma postura
clara sobre como agir, uma vez que a passividade excessiva diante de
fatos em que é esperada uma tomada de decisão pode frustrar o professor.
Por outro lado, também pode acontecer de o docente esperar que a gestão
fique, incondicionalmente, do seu lado.
Por isso, em primeiro lugar, precisamos ter consciência de que não se escolhe um lado: o
do aluno, o da família ou o do professor. A postura da gestão com todo e
qualquer membro da comunidade escolar deve ser pautada na justiça e no
respeito. Ao analisar com o docente o episódio que causou mal-estar, o
foco deve estar na garantia de que os envolvidos tenham resguardados
seus direitos. Sendo assim, se o que magoou o educador foi uma atitude
ou fala inadequada por parte de um aluno ou de um familiar, é necessário
buscar o disparador do episódio,
ou seja, o que provocou a situação. Uma vez que se tenha ciência disso,
acredito que dois procedimentos são essenciais. O primeiro é refletir
com o professor sobre o que mais o está incomodando, acolher seus
sentimentos e auxiliá-lo a analisar aquilo que compete à sua própria
prática. O segundo é convidar os envolvidos no conflito para uma
conversa em que seja garantido um diálogo respeitoso. Ouvir o estudante
ou seu responsável não significa concordar com um ou com outro. O
acolhimento ajuda a minimizar a tensão do momento e, mais do que isso, a
esclarecer as razões do desentendimento e a encontrar uma solução para
ele.
Depois,
se houve por parte do aluno ou da família alguma razão de ter se
sentido incomodado pelo professor, a equipe gestora precisa de firmeza
para deixar claro que nada pode justificar uma
atitude mal-educada ou danosa. Se, por outro lado, há algo a ser
revisto na postura ou na prática do docente, isso também deve ser
colocado na conversa como uma providência a ser tomada pela escola. Entretanto, é necessário
esclarecer que a instituição não tem ninguém como adversário, uma vez
que seu objetivo é favorecer uma convivência pautada na sinceridade e no
respeito.
É papel da gestão evitar que o docente se sinta desamparado em um conflito
Trabalhar
em grupo não é nada fácil. Formar uma equipe, então, é um desafio maior
ainda! E quando isso acontece, frequentemente, aparecem situações que
colocam em xeque o vínculo criado. Às vezes, pela proximidade e
intimidade gerada pelo convívio diário, alguém leva para o lado pessoal
uma orientação, correção ou mesmo advertência que é preciso ser dada.
Outras vezes, quando se vê envolvido em um conflito com um aluno ou uma
família, a sensação é de desemparo por conta da atitude dos gestores.
Para
que a confiança não seja fragilizada e, assim, o trabalho de equipe não
seja comprometido, algumas precauções são necessárias.
A
transparência nas relações profissionais é imprescindível! A mágoa ou o
descontentamento do professor precisa ser acolhido pela gestão da
maneira mais respeitosa e justa. Sendo assim, é necessário, primeiramente, que haja entre a equipe um acordo tácito de tornar claros os fatos que se relacionam ao trabalho, sejam eles positivos ou negativos. Afinal, não dá para contar com a rádio corredor para
que a situação chegue ao conhecimento da equipe gestora. Ainda que,
muitas vezes, o tempo disponível para uma conversa seja escasso, o
compromisso com a boa conviência entre as pessoas deve ser prioridade.
No
entanto, apenas relatar o ocorrido não basta. É preciso ter uma postura
clara sobre como agir, uma vez que a passividade excessiva diante de
fatos em que é esperada uma tomada de decisão pode frustrar o professor.
Por outro lado, também pode acontecer de o docente esperar que a gestão
fique, incondicionalmente, do seu lado.
Por isso, em primeiro lugar, precisamos ter consciência de que não se escolhe um lado: o
do aluno, o da família ou o do professor. A postura da gestão com todo e
qualquer membro da comunidade escolar deve ser pautada na justiça e no
respeito. Ao analisar com o docente o episódio que causou mal-estar, o
foco deve estar na garantia de que os envolvidos tenham resguardados
seus direitos. Sendo assim, se o que magoou o educador foi uma atitude
ou fala inadequada por parte de um aluno ou de um familiar, é necessário
buscar o disparador do episódio,
ou seja, o que provocou a situação. Uma vez que se tenha ciência disso,
acredito que dois procedimentos são essenciais. O primeiro é refletir
com o professor sobre o que mais o está incomodando, acolher seus
sentimentos e auxiliá-lo a analisar aquilo que compete à sua própria
prática. O segundo é convidar os envolvidos no conflito para uma
conversa em que seja garantido um diálogo respeitoso. Ouvir o estudante
ou seu responsável não significa concordar com um ou com outro. O
acolhimento ajuda a minimizar a tensão do momento e, mais do que isso, a
esclarecer as razões do desentendimento e a encontrar uma solução para
ele.
Depois,
se houve por parte do aluno ou da família alguma razão de ter se
sentido incomodado pelo professor, a equipe gestora precisa de firmeza
para deixar claro que nada pode justificar uma
atitude mal-educada ou danosa. Se, por outro lado, há algo a ser
revisto na postura ou na prática do docente, isso também deve ser
colocado na conversa como uma providência a ser tomada pela escola. Entretanto, é necessário
esclarecer que a instituição não tem ninguém como adversário, uma vez
que seu objetivo é favorecer uma convivência pautada na sinceridade e no
respeito.
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